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Ekson Levodopa 200mg cloridrato de benserazida 50mg contém 30 comprimidos

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Ekson Levodopa 200mg cloridrato de benserazida 50mg contém 30 comprimidos

Cód: 98476

PARA QUE SERVE EKSON

Este medicamento é uma associação das substâncias levodopa e cloridrato de benserazida, indicado para o tratamento de pacientes com doença de Parkinson.

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Descrição

Como o Ekson funciona?

Os sintomas da Doença de Parkinson são decorrentes da falta de dopamina no sistema nervoso central (SNC). A dopamina é uma substância que ajuda a comunicação entre as células. O tratamento da doença se baseia na reposição da dopamina, feita pela administração de Ekson, que é a associação de duas substâncias, a levodopa, um precursor da dopamina, e o cloridrato de benserazida, uma enzima que tem como função não deixar a levodopa ser transformada em dopamina antes de entrar no SNC, reduzindo os efeitos colaterais da levodopa.

Assim, ao administrar Ekson, administramos um precursor da dopamina que se transforma em dopamina no cérebro, melhorando os sintomas provocados pela falta de dopamina, mecanismo esse responsável pela sintomatologia na doença de Parkinson.

O tempo médio estimado para o início da ação terapêutica de Ekson comprimidos convencionais é de, aproximadamente, 25 minutos, quando o medicamento for ingerido em jejum.

COMO USAR EKSON

Ekson deve ser administrado por via oral. Sempre que possível, Ekson deve ser tomado, no mínimo, 30 minutos antes ou 1 hora após as refeições. Efeitos adversos gastrintestinais podem correr principalmente nos estágios iniciais do tratamento, e podem ser controlados, em grande parte, com a ingestão de Ekson com um pequeno lanche (por exemplo, biscoitos) ou líquido, ou com o aumento gradativo da dose.

Os comprimidos de Ekson devem ser engolidos sem mastigar. Eles podem ser partidos (são birranhurados) para facilitar a deglutição.

Dose usual:

O tratamento com Ekson deve ser iniciado gradualmente e a dose deve ser aumentada gradativamente até otimização do efeito.

Tratamento inicial:

Nos estágios iniciais da doença de Parkinson, é recomendável iniciar o tratamento com ¼ de comprimido de Ekson (62,5mg), três a quatro vezes ao dia.

A otimização do efeito em geral é obtida com uma dose diária de Ekson correspondente a faixa de 300 - 800mg de levodopa + 75 - 200mg de benserazida, dividida em três ou mais administrações. Podem ser necessárias quatro a seis semanas para se atingir o efeito ideal.

Tratamento de manutenção:

A dose média de manutenção é de ½ comprimido de Ekson, três a seis vezes ao dia, ou seja, de 300mg a 600mg de levodopa ao dia.

Instruções posológicas especiais:

Seu médico o instruirá sobre a necessidade de ajuste de dose de Ekson ou mesmo de outros medicamentos utilizados concomitantemente.

Os pacientes devem ser cuidadosamente observados quanto a possíveis sintomas psiquiátricos indesejáveis.

Uso em pacientes com insuficiência renal:

No caso de insuficiência renal leve ou moderada não é necessária a redução de dose.


O que devo fazer se eu me esquecer de usar o Ekson?

Se você esquecer de tomar uma dose de Ekson, tome-a assim que se lembrar e retorne ao esquema de tratamento habitual. Entretanto, se estiver quase no horário da próxima dose, pule a dose que você esqueceu e tome a próxima dose no horário habitual. Não tome dose dobrada para compensar a que você esqueceu.

CONTRAINDICAÇÃO DE EKSON

Ekson não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à levodopa, à benserazida ou a qualquer outro componente da formulação.

Ekson não deve ser associado a medicamentos antidepressivos da classe dos inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) não-seletivos. Entretanto, inibidores seletivos da MAO-B, como a selegilina e rasagilina, ou inibidores seletivos da MAO-A, como a moclobemida, não são contraindicados. A combinação de inibidores da MAO-A e MAO-B é equivalente a IMAOs não-seletivos e, portanto, não deve ser administrada concomitantemente com Ekson.

Ekson não deve ser administrado a pacientes com doenças não controladas nas glândulas endócrinas (produtoras de hormônios), nos rins, no fígado e no coração, assim como pacientes com glaucoma de ângulo fechado (aumento da pressão intraocular) ou com história de doenças psiquiátricas com componente psicótico.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou em idade fértil na ausência de método contraceptivo adequado. Se ocorrer gravidez durante o tratamento com Ekson, o uso do medicamento deve ser descontinuado, conforme orientação de seu médico.

Mães em tratamento com Ekson não devem amamentar.

PRECAUÇÕES

Não faça uso deste medicamento sem prescrição e acompanhamento médico. Pode ser que Ekson não seja indicado para seu caso, o que só seu médico poderá avaliar. Pela mesma razão, não ceda nem recomende este medicamento para outras pessoas.

Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.

Antes de tomar Ekson, informe ao seu médico: se apresentar glaucoma de ângulo aberto (aumento da pressão intraocular, geralmente assintomático); caso tenha que se submeter a uma cirurgia e necessite de anestesia geral, o uso de Ekson não deve ser interrompido abruptamente. A interrupção abrupta pode produzir quadro semelhante à síndrome neuroléptica maligna, que se caracteriza por febre muito alta (acima de 40°), instabilidade autonômica (flutuações nas funções orgânicas controladas pelo sistema nervoso, tais como frequência cardíaca, pressão arterial, produção de suor, etc.), rigidez muscular acentuada e distúrbios psíquicos (como delirium), com possíveis alterações laboratoriais, incluindo aumento de creatinofosfoquinase (CPK, enzima indicadora de dano muscular), e pode ser fatal. Seu médico o informará caso seja necessária a realização de algum teste laboratorial para monitoramento.

Especificações

COMPOSIÇÃO

POPULAÇÃO ESPECIAL

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

A levodopa tem sido associada com sonolência e episódios de sono de início repentino, que muito raramente, ocorrem durante as atividades diárias, em alguns casos, sem sinal de aviso ou percepção pelo paciente.

Pacientes tratados com levodopa e que apresentam sonolência e/ou episódios de sono de início repentino devem ser advertidos para evitar dirigir veículos ou se comprometer em atividades nas quais a desatenção pode colocá-los ou outros em risco de ferimento grave ou morte (ex. operar máquinas) até que esses episódios recorrentes e sonolência sejam resolvidos.

Potencial para dependência da droga ou abuso

Um pequeno subgrupo de pacientes com doença de Parkinson apresentou distúrbio cognitivo (caracterizado por exemplo pela perda de memória) e alterações de comportamento que puderam ser diretamente atribuídos ao aumento da quantidade de ingestão da medicação sem prescrição médica e ao aumento das doses requeridas para tratar suas inabilidades motoras.
Até o momento, não há informações de que Ekson (levodopa + cloridrato de benserazida) possa causar doping.

Gravidez e lactação

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou em idade fértil na ausência de método contraceptivo adequado.

Como a passagem de benserazida para o leite materno é desconhecida, mães em tratamento com Ekson não devem amamentar, pois a ocorrência de alterações no desenvolvimento ósseo da criança, não pode ser excluída.

Pacientes com insuficiência renal e hepática

Dados de farmacocinética da levodopa em pacientes com insuficiência renal (nos rins) ou hepática (no fígado) não estão disponíveis.

Ekson é bem tolerado em pacientes urêmicos (com excesso de ureia no sangue, devido a insuficiência renal) em esquema de hemodiálise.

Cada comprimido de Ekson contém:

Levodopa 200mg
Cloridrato de benserazida 57mg (equivalente a 50mg de benserazida)

Excipientes: manitol, celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, crospovidona, povidona, dióxido de silício, docusato de sódio, estearato de magnésio e óxido de ferro vermelho.

SUPERDOSAGEM

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas de superdose são de natureza similar aos efeitos adversos de Ekson em doses terapêuticas, mas é provável que sejam mais graves. Superdose pode levar a: efeitos adversos cardiovasculares (como arritmia cardíaca - alteração da frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos), distúrbios psiquiátricos (como confusão e insônia), efeitos gastrintestinais (como náusea e vômitos) e movimentos involuntários anormais.

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